foto: (Rafael Ribeiro/CBF)
Co-autora: Duany Khydac
No ultimo sábado, o Brasil perdeu pra Nova Zelândia
por 1-0. Foi uma das piores partidas da seleção brasileira nos últimos anos, na
qual o time estava irreconhecível.
Menos de uma semana depois, o Brasil entrou novamente em
campo contra a mesma Nova Zelândia. Era a chance de provar que a derrota tinha
sido um ponto fora da curva, ou confirmar a má fase de uma das maiores seleções
do mundo. Nesse clima o Brasil entrou em campo e logo no inicio da partida
mostrou ao que veio. Troca de passes rápidos, jogadas de habilidades e
finalizações. O Brasil dominou a Nova Zelândia desde os minutos iniciais.
Mas, existe um ditado. Quem
não faz, toma.
E o Brasil falhou, e a Nova Zelândia não perdoou.
Primeiro chute efetivo e gol. Nova Zelândia mais uma vez na frente, mesmo com o
Brasil melhor. Seria um replay do primeiro jogo?
No intervalo Vadão pediu calma a equipe, concentração.
Debinha entrou no lugar de Andressinha. O Brasil queria
ser mais ofensivo.
E logo no inicio do segundo tempo Poliana subiu no
segundo andar, após cruzamento da Marta e cabeceou com estilo. Um belo gol. E nem
deu tempo da Nova Zelândia respirar; em novo cruzamento, agora de Andressa Alves,
Érika marcou o dela. Era a virada, o alivio.
O Brasil continuou no ataque,
um time intenso, rápido e esperto na marcação. A Nova Zelândia estava
encurralada em seu campo. Formiga carregou pelo meio, viu uma brecha e chutou,
um golaço, um gol que ela já procurava a tempos. A partir desse gol o Brasil
passou a dar show, com a confiança lá no alto.
A equipe trocava belíssimos
passes e chegava com facilidade ao ataque. A Nova Zelândia até tentava sair,
mas não encontrava espaço. Cristiane distribuía canetas, Marta comandava o meio
campo e Debinha ditava o ritmo pelas pontas.
Formiga deu lugar a Bia, e o
Brasil ficou ainda mais ofensivo.
Gabi Zanotti também deu um gás
renovado ao entrar no lugar de Cristiane.
Com um placar
consideravelmente tranquilo e o jogo em suas mãos o Brasil buscava mais gols
sem abrir brechas na defesa. Em uma jogada rápida de contra-ataque, Bia
Zanerato cortou a zaga e tocou pra Marta, cara a cara com a goleira; a Rainha
teve tranquilidade pra tocar por cobertura, com categoria.
Marta deixou o dela e saiu
para a entrada de Thaisinha. E esta, em poucos minutos justificou sua entrada.
Jogada rápida, passe preciso e gol da Debinha. 5 x 1.
Um placar construído com autoridade, provando que a derrota
no sábado foi mesmo um ponto fora da curva.
Agora o Brasil se prepara para
o torneio internacional de Natal nessa caminhada rumo aos jogos olímpicos. Essa
vitória dá um gás a equipe, aumenta a confiança e prova que o Brasil é capaz de
buscar grandes feitos.
Entretanto, o baile que a
Seleção Brasileira deu na neozelandesas não foi o único ponto alto da noite. O
que realmente fez a diferença, o que realmente tornou o jogo mais especial foi
a presença em massa da torcida cuiabana na Arena Pantanal.
Os olés, a vibração, a apoio incondicional do
público, mesmo no momento em que saíamos perdendo, fechou uma noite especial em
Cuiabá, deixando Marta e Formiga, a estrela da noite, emocionadas. Acima de
tudo, o público da Arena Pantanal soube fazer o seu trabalho com maestria, e
fez com que esse amistoso, com gosto de revanche, deixasse uma marca ainda
maior.
Acho que você esqueceu de escrever que: depois de uma grave lesão no joelho a Debinha entrou e mudou o jogo, o time ficou mais ofensivo com ela em campo! Jogando simples como sempre fez, dois toques e muita movimentação, sempre procurado suas companheiras melhor colocadas! O Brasil fez 5 gols no segundo tempo!
ResponderExcluirParabéns pelo grande retorno Débora Oliveira.