A Nacional Woman Soccer Legue esta no seu 5 ano , e já e a liga de futebol feminino que mais durou no país . Isso se deve as regas rígidas que impediram que donos de clubes aventureiros metessem os pés pelas mãos e levassem clubes e ligas a falência.
Lembremos que nos EUA não temos clubes tradicionais como em outros países. Ou seja é muito clube simplesmente fechar as portas então é compreensível a existência de certa regulamentação que não existe em nenhuma outra parte do mundo porem a diferença entre o remédio e o veneno pode ser a dose .
A alguns anos a liga Americana era uma das poucas ligas profissionais no mundo, mas essa realidade mudou , vários países da Europa vem desenvolvimento a modalidade e inclusive o Brasil, ou seja os EUA não é mais um oásis no deserto para as jogadoras.
Para fazer uma comparação o salário mínimo por temporada no país é de 15 mil dólares por temporada, abaixo do nível de pobreza para um americano , já o máximo é de 41 mil , valores menores do que o piso e o teto do Santos para a modalidade por exemplo, que nem é o clube com maior folha de pagamento . O Corinthians aprovou a captação de 2,9 milhões em patrocínio para investir na modalidade, a China paga salários de mais de 30 mil mensais, a Europa também tem níveis salariais muito mais altos . O único atrativo para jogadoras que não tem contrato com a USSF são os patrocínios e o nivelamento do campeonato , mas com o crescimento da modalidade os patrocinadores estão investindo em outros países e outros campeonatos irão se nivelar cada vez mais, e quando isso acontecer a NWSL pode ser tornar ultima opção. 30 jogadoras do “player pool” da seleção americana não serão o suficiente para manter o nível da competição.
Além disso os clubes so podem manter 20 jogadoras com contrato ou seja, muitas atletas podem ser simplesmente dispensadas sem nem um tipo de compensação.
Também são proibidas as transações financeiras se troca uma jogadora por outra e as envolvidas nem precisam ser avisadas sobre a operação. A alguns anos Carly Llody for trocada do Wersten New York Flash sem ser consultada e recentemente Ali Kriger foi informada pelo Orlando Pride que estava sendo transferida do Washington Spirt para o clube . Ou seja não a proteção aos interesses das jogadoras.
O Limite no elenco também dificulta que os clubes assinem com jogadoras que se recuperam de lesões graves. A zagueira Janaína do Corinthians por exemplo ainda não jogou nem uma partida pelo clube o que não os impediu de renovar o seu contrato já que no Brasil o limite é apenas para inscrição em competições. Se a mesma jogadora estivesse na mesma situação ficaria sem contrato e sem salário e caso o clube quisesse contar com a mesma depois da recuperação teria que dispensar uma jogadora a deixando na mesma péssima situação.
Mas como encontrar o equilibro entre a viabilidade financeira e a competitividade para atrair atletas? Como garantir melhores condições para as jogadoras sem afetar o nivelamento da liga?
A resposta não é complexa um bom contador pode avaliar as contas de cada equipe e definir o que podem gastar de acordo com o que arrecadaram com bilheteria, patrocínios e venda de produtos licenciados no período anterior. Assim quem consegue gerar dinheiro com o futebol feminino poderá investir na modalidade . E quanto ao nivelamento?
O Western New Yourk Flash, agora North Carolina Courage e o atual campeão e vem liderando a competição, montou seu time basicamente com jogadoras vindas de College Drafft. Ou seja mesmo num mercado livre se poderiam montar esse mesmo time.
Além disso um clube em crise financeira poderia negociar suas jogadoras e com esse dinheiro sanar a sua situação , No Brasil vemos muitos times menores no futebol masculino se manterem dessa forma. A grande diferença é que com um plantel de jogadoras universitárias dando-se prioridade nos drafts para os times de menor orçamento pode se sim manter-se a competitividade e a viabilidade financeira.
Um clube que arrecada 400 mil não pode ter uma folha de pagamento de 500 mil mas um clube que arrecada 4 milhões também não pode . Isso é travar o crescimento da modalidade no país
O fato o Futebol feminino no mundo mudou se a NWSL não mudar vai ficar para trás.
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