É Penta! 5 motivos que tornam o SADA/Cruzeiro quase imbatível



Na manhã deste domingo, 7 de maio, o país assistiu a mais uma consagração do SADA/Cruzeiro diante da renovada equipe do Taubaté. O quinto título consecutivo da Superliga Masculina de Volei, conquistado em 3 sets a 1, comprovou ainda mais a hegemonia de um clube que respira fundamento, qualidade técnica, habilidade e precisão. Mas afinal, o que de tão espetacular o SADA/Cruzeiro tem? Cinco motivos nos ajudam a compreender a magnitude de um time que nasceu pra ser campeão.

1- Equilíbrio tático e emocional
São raros os momentos de desequilíbrio coletivo dentro de quadra, mas eles podem dizer muito sobre uma equipe. Situações em que são cometidos erros básicos ou deslizes improváveis para um grande time: isto não acontece com o clube mineiro. Percebe-se uma sinfonia muito sincronizada e profissional entre os jogadores, o que elimina cenários de abalo emocional e desespero diante de momentos inusitados. Não há desperdício de contra-atraques, não há desespero na recepção, não há jogadas precipitadas. Filipe e Evandro assumem o posto de jogadores mais enérgicos, mas pouco se expõem aos adversários.

2- Poder ofensivo
O fundamento que existe para concluir o trabalho da equipe inteira é eficiente demais no SADA/Cruzeiro. Um poder ofensivo que une potência, altura e estratégia para fugir da marcação. Leal é o protagonista desta artilharia, mas não precisa resolver nada sozinho. Nesta final, ele foi pouco acionado pois Evandro e os centrais Simon e Isaac corresponderam com o mesmo nível de qualidade.

3- Centrais diferenciados
Simon e Isaac estão escrevendo um capitulo importante para a história dos centrais no voleibol. Com velocidade, altura e fisionomia perfeitas para assumirem a posição de opostos em qualquer time, os dois jogadores tornam o meio de rede do clube mineiro indefensável. Nesta final, os dois dividiram a responsabilidade da maioria dos pontos e não tiveram um mísero ataque marcado pelo bloqueio do Taubaté.

4- Personalidade
O SADA/Cruzeiro é um time diferenciado, e muito disso passa pela proposta de personalidade que o grupo adquiriu com o passar do tempo. Com postura eficiente, fria e estratégica, é perturbador o desafio de desestabilizar esta equipe.

5- William
50% do gigantismo do SADA/Cruzeiro é mérito de um único jogador de 1,86m de altura. O Mago nunca decepciona, o melhor levantador dos últimos tempos comanda com exatidão a máquina deste time. Nesta final, além de ditar os destaques da vitória, William ainda tirou vantagem da sua única desvantagem, pontuou três vezes no
bloqueio (!), incluindo um ataque do ponteiro Lucarelli. Vida longa ao SADA/Cruzeiro, vida longa ao William!

Deram show de bola: Isaac, William, Evandro, Wallace e Raphael.
Deixaram a desejar: Lucas Loh, Mário Júnior e Filipe.

Texto de Lucas Mattos 

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